Ao contrário da suspeita inicial de que pertencia a uma criança, a ossada encontrada na região Norte da Capital no dia 21 de setembro pode não ser de um ser humano. De acordo com a Polícia Civil, “há indícios de que sua conclusão converge para a determinação de material não humano”.

A ossada passou por exame realizado pela Seção de Antropologia Forense do Instituto Médico Legal (IML) para descobrir sua natureza, porém o laudo ainda não foi concluído para ser entregue à autoridade policial que investiga o caso, a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Entenda

Quando foi encontrada por funcionários que trabalham na construção do anel viário de Palmas em um matagal, especulou-se que a ossada poderia ser de uma criança em decorrência do tamanho. A Polícia Militar e a perícia da Polícia Civil informaram que o crânio e os braços não foram encontrados.

OSSADA

De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, por meio da Superintendência da Polícia Científica, a identificação da ossada exigiria um “trabalho complexo, multiprofissional, que envolve as seções de medicina legal, genética, odontologia e antropologia forenses da Instituição, não sendo possível precisar o tempo para conclusão dos respectivos laudos”.

A Polícia Civil não informou quando o laudo será finalizado e o Jornal do Tocantins segue acompanahndo o caso.