A partir da próxima segunda-feira, 2 de março, todos os correspondentes e promotores de crédito no País deverão estar certificados para continuar exercendo suas atividades. A medida afeta profissionais que trabalham em lotéricas, agências do Poupatempo, supermercados, farmácias, padarias, entre outros, e que atuam como intermediários entre os bancos e os clientes especialmente em cidades sem agências de bancos.

Sem a certificação exigida pelo Banco Central, esses profissionais não poderão mais fazer o trabalho de encaminhamento de propostas de empréstimos.

Para facilitar o acesso dos correspondentes e promotores de crédito à certificação exigida pelo Banco Central, a Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País (Aneps) e o Instituto Ttum oferecem a opção de aplicação da prova na modalidade remota.

Com a certificação remota, o candidato não precisa se deslocar até um polo cadastrado para realizar a prova. Ele pode agendá-la pelo site www.certificacaoaneps.com.br na data e horário que preferir.

A prova remota não compromete a credibilidade e a transparência do processo de certificação. "Apesar de ser feita à distância, o processo prevê auditoria junto ao candidato após realização da prova", afirma o diretor do Instituto Totum, Fernando G. Lopes.

Na prova remota, o prazo de validade da certificação pode ser de três ou de dois anos.

Entre julho de 2011 até janeiro de 2015, 39,4 mil profissionais já foram certificados pela Aneps e Instituto Totum. O resultado indica que ainda há milhares no País sem a certificação exigida pelo BC. Segundo o BC, o número de correspondentes no País está próximo de 1 milhão.