Depois de encerrar 2015 com a maior recessão dos últimos 25 anos, a economia brasileira voltou a encolher no primeiro trimestre deste ano -o último ainda integralmente sob o governo de Dilma Rousseff, afastada em 12 de maio.

O Produto Interno Bruto (PIB), medida da renda de bens e serviços produzidos no país, teve queda de 0,3% nos três primeiros meses de 2016 frente ao quarto trimestre do ano passado. Com isso, somou R$ 1,47 trilhão.

Quando comparado ao primeiro trimestre de 2015, o PIB teve um recuo de 5,4%.

O resultado surpreendeu analistas, que esperavam uma queda mais acentuada da atividade econômica brasileira. Economistas consultados pela agência internacional Bloomberg esperavam uma retração de 0,8% da atividade econômica frente ao quarto trimestre e de 5,9% na comparação com o primeiro trimestre de 2015.

Conforme os dados divulgados na manhã desta quarta-feira (1º) pelo IBGE, a intensidade da queda foi menor do que a verificada no fim do ano passado, quando a economia havia registrado uma retração de 1,4%.

Mas isso significa que o país continua empobrecendo. Os empresários cortaram investimentos, as famílias consumiram menos. São consequência de erros na condução da economia que geraram desemprego, inflação e incertezas.