Natalia Gómez e André Magnabosco
Estadao Conteudo"A produção simultânea da Cessão Onerosa e dos Excedentes da Cessão Onerosa (ECO) possibilitará otimizar os recursos de produção e de infraestrutura, assim como antecipar a produção do volume dos excedentes", acrescentou a estatal. No documento, a empresa destaca que não é contemplada a emissão de novas ações da empresa em seu plano de negócios.
Segundo a empresa, a exploração dos excedentes não traz impacto material para os indicadores de endividamento e nos resultados. De acordo com a companhia, também não há impacto material na alavancagem. Em 2014, por exemplo, a alavancagem passará de 44,6% para 44,7%; em 2015, passará de 42% para 42,3%; em 2016, sairia de 37% para 37,3%. A partir de 2017, a diferença é um pouco mais significativa, passando de 33,3% para 34,2% naquele ano; e de 29,3% para 31,1% em 2018.
De acordo com o documento, seria necessário investir cerca de US$ 26 bilhões para comprar áreas (pagamento de bônus), descobrir e delimitar (sísmica, poços pioneiros e de delimitação) o volume potencial estimado dos Excedentes da Cessão Onerosa. O cálculo considera o atual custo de descobrir de US$ 2,66/boe, média Petrobras em 2013. A economia de custos com a descoberta é estimada em US$ 18 bilhões (2015 a 2020).
A empresa destacou ainda que as áreas têm "excelente potencial", além de baixo risco, por serem conhecidas e comprovadas. "A contratação da ECO está alinhada com o Plano Estratégico 2030, aprovado pelo conselho de administração em 25 de fevereiro de 2014."
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