Mundo do Agronegócio

■ Kátia Abreu fará ajustes na Política de Garantia de Preços Mínimos;

■ Brasil e Venezuela estreitam relações para comércio bilateral agropecuário;

■ Aumento da produção e pressão de baixa sobre os preços da soja;

■ GO: safra de milho e soja deve quebrar 15% por causa da seca;

Chegamos a última semana de janeiro, praticamente do mesmo modo que iniciamos este ano. Janeiro foi rompido e o boi segue parado lá em cima. É a lei de oferta e demanda. Se do lado do consumo, as vendas não estão boas, do lado da oferta, a coisa parece não “enleirar para o lado do desmantelo” de preços. No sul do TO a alta foi geral, com o boi cotado a R$ 134,00/@ e a vaca indo a R$ 126,00/@.

A falta de chuvas e preços altos desacelera o mercado de reposição. Os compradores resistem aos preços vigentes. A situação dos pastos ainda não é das melhores, segurando a demanda e feito com que os compradores adquiram os bovinos com mais cautela. A expectativa fica acerca das chuvas, que podem incentivar a demanda e movimentar mais o mercado.

A exportação de gado em pé recuou 6,2% em 2014. Foram embarcadas 645 mil cabeças ante 688 mil de 2013. A Venezuela segue como principal cliente, responsável por 82% da receita total do BR. O 2º melhor cliente é o Líbano, com 78 mil cabeças. Angola, Egito, Congo e Senegal ampliaram suas importações de gado vivo.