■ O mercado do boi gordo segue firme;

■ Fertilizantes: preços podem ganhar sustentação com a demanda aquecida;

■ Brasil abocanha mais da metade das importações de soja pela China no ano;

■ Queda na oferta eleva o preço da carne bovina no país.

Líder mundial na exportação de carne, o Brasil é um dos principais países credenciados a saciar o apetite por proteína animal de mercados asiáticos e africanos na próxima década. O crescimento da população em centros urbanos, aliado ao aumento de renda dos trabalhadores, fará com que a demanda por aves, bovinos, suínos e ovinos cresça em ritmo maior, de agora até 2023, segundo a FAO.

O preço do feijão enfrenta forte queda. Boa parte da safra está encalhada nos barracões e com o passar dos meses, o grão perde qualidade e a situação só piora. A maior oferta trava os negócios e fez os preços despencarem. Em algumas regiões, a queda no valor chega a 50%. Os agricultores esperam uma reação do mercado.

Os preços do farelo de soja seguem pressionados para baixo. A queda foi de 3,7%, em relação a julho deste ano. Na comparação com agosto de 2013, o farelo está 1% mais barato. Em curto prazo, não estão descartadas quedas nos preços. A pressão vem das recentes quedas da soja grão no mercado brasileiro e internacional.