O Governo do Tocantins publicou a&nbsp; Lei nº 3.828, que institui o Programa Social Vale-Gás, no Diário Oficial desta sexta-feira, 8. O documento diz que o Estado adotou a Medida Provisória nº 14 com a aprovação do ato na Assembleia Legislativa. A publicação está assinada pelo presidente da Casa de Leis, o deputado Antônio Andrade.&nbsp;Conforme o documento, a instituição do programa autoriza a distribuição de&nbsp; Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), em botijões, às famílias tocantinenses em situação de maior vulnerabilidade social. Essa lei leva em consideração os reflexos socioeconômicos da pandemia de Covid-19.&nbsp;A medida considera que a família em situação de vulnerabilidade deve estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do Governo Federal, entretanto, não pode ser beneficiada pelo Bolsa Família. Essas famílias devem ter renda per capita de até R$ 178,00 mensais. O benefício deve atender 28 mil famílias carentes em todo o Estado.Na publicação ainda é descrito o trabalho da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, responsável pela execução do Programa. O órgão deve “proceder à aquisição do gás no quantitativo devido, observadas as regras que regem as contratações públicas, bem assim de realizar a entrega do produto às famílias beneficiárias”.&nbsp;Também é de responsabilidade da pasta&nbsp; identificar as famílias que se enquadram nos parâmetros e definir o intervalo de tempo para cada família beneficiária, que deve receber o produto por até três vezes consecutivas.&nbsp;O documento também cita que as despesas decorrentes da execução do disposto na lei contam com recursos do Fundo Social de Solidariedade do Tocantins. A lei será mantida enquanto perdurar o Estado de Calamidade decretado devido a pandemia.&nbsp;

Com aprovação na Assembleia Legislativa, Lei do Vale-Gás é publicada no Diário Oficial

Economia

Economia - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Economia- JTO

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou aumento de 51% em viagens nacionais e internacionais após a pandemia no Tocantins. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C) 2023 com informações sobre Turismo, está publicada no site do órgão desde a última sexta-feira (13).&nbsp;

Os dados revelam um aumento entre 2021 e 2023, que mostra recuperação do setor na pandemia de Covid-19, que afetou as atividades turísticas, informou o IBGE.&nbsp;

<h2>Dados</h2>

Em 2019, os tocantinenses realizaram 199 mil viagens, já em 2020, 89 mil, em 2021, 104 mil e em 2023, 157 mil. O analista da pesquisa William Kratochwill, explica um pouco sobre esses números.

“Os dados de 2020 e 2021, quando comparados a 2023, mostram os efeitos que a pandemia de Covid-19 teve sobre os resultados do turismo no Brasil”, destacou Kratochwill por meio da assessoria.&nbsp;

Em 2023, de todas as viagens feitas pelos tocantinenses, 13,4% ocorreram por motivos profissionais e 86,6% por motivos pessoais. Ou seja, para lazer, tratamento de saúde ou consulta médica, visita a parentes e amigos, eventos familiares ou outro (inclui compras pessoais, religião ou peregrinação, cruzeiros, cursos, bem-estar, estudos e congressos), informou o órgão.&nbsp;

Em 2021, 20,5% dos deslocamentos foram realizados por ocasião de trabalho e 79,5% por motivo pessoal, afirmou o IBGE.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/prefeitura-de-ponte-alta-do-tocantins-tem-concurso-aberto-com-salarios-ate-r-3-4-mil-veja-edital-1.3175706" target="_blank">Prefeitura de Ponte Alta do Tocantins tem concurso aberto com salários até R$ 3,4 mil; veja edital</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/policial-rodoviario-aposentado-morto-em-acidente-atuou-mais-de-40-anos-na-prf-1.3175610" target="_blank">Policial rodoviário aposentado morto em acidente atuou mais de 40 anos na PRF</a></div>

Conforme a pesquisa revelada pelo Instituto, em 2023, o que mais motivou os tocantinenses a viajarem por questões pessoais foi a “visita ou evento de familiares e amigos” (43,4%), seguido de “tratamento de saúde ou consulta médica” (33%), “busca de lazer” (17,1%) e “outro motivo” (6,5%).&nbsp;

Em 2021, 45,8% das viagens foram realizadas para “tratamento de saúde”, 38,4% para “visita a parentes e amigos”, 11,5% para “lazer” e 4,4% por “outro motivo”.

A proporção de domicílios em que pelo menos um morador declarou ter viajado no período de referência da pesquisa aumentou de 14,5% em 2021, para 24,1% em 2023.&nbsp;

A PNAD Turismo apontou que em 415 mil domicílios nenhum morador viajou. O principal motivo que levou o tocantinense a não viajar foi “não ter dinheiro” (31,5%), seguido de “não ter necessidade” (30,6%), “não ter tempo” (18,9%) e “não ter interesse” (9,1%).&nbsp;

Em 5,4% dos domicílios do Tocantins, o motivo de nenhum morador ter viajado foi por “não ser prioridade” e em 2,4%, por “problemas de saúde”.

<h2>Gastos com turismo</h2>

O gasto médio das viagens dos tocantinenses nacionais com pernoite foi estimado em R$ 1.508 na origem e R$ 1.240 no destino, em 2023.&nbsp;

No cálculo, inclui itens como hospedagem, alimentação, transporte, compras pessoais e presentes, atrativos e passeios, entre outros.&nbsp;

De acordo com os resultados da pesquisa divulgada pelo IBGE, a média diária de gastos do viajante tocantinense, por viagem, passou de R$ 236 em 2021, para R$ 222, em 2023.

Dos R$ 20 bilhões gastos em viagens com pernoite no país, o maior volume (R$ 4,1 bilhões) veio dos viajantes que tiveram São Paulo como destino, seguido da Bahia (R$ 2,4 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 2 bilhões).&nbsp;

O Tocantins, na 23º posição, participou com uma fatia de 0,6%, ou seja, R$ 129,9 milhões. Em 2021, o gasto total com turismo no estado foi menor: R$ 90,8 milhões, o que representou 0,8% na distribuição percentual entre todas as Unidades da Federação.

<h2>Principais destinos</h2>

As regiões mais visitadas no Brasil em 2023 foram Sudeste (43,4%), Nordeste (25,3%) e Sul (17,4%). Parte expressiva dos deslocamentos aconteceu dentro de uma mesma região e até no interior dos estados.&nbsp;

São Paulo continua sendo o destino mais procurado para as viagens nacionais por motivo pessoal, concentrando o percentual de 23%. Assim como em 2021, em seguida vieram Minas Gerais (10,8%), Bahia (9,5%), Rio de Janeiro (6,9%) e Rio Grande do Sul (6,9%).&nbsp;

Tocantins ficou com percentual de apenas 0,8%. Apesar do baixo índice, o estado tem atraído mais turistas: passando de 97 mil em 2021, para 140 mil, em 2023.

<h2>Dados nacionais</h2>

Em 2020, no primeiro ano da pandemia, o número de viagens realizadas pelos brasileiros foi estimado em 13,6 milhões, caindo para 12,3 milhões em 2021 e, em 2023, com o fim da emergência sanitária, saltou para 21,1 milhões, um aumento de 71,5%.&nbsp;

Desses 21,1 milhões de viagens, cerca de 97%, ou 20,4 milhões delas, tiveram destino nacional. Por sua vez, houve 641 mil viagens para fora do país, um aumento de cerca de 132% em relação a 2020, quando foram registradas 276 mil viagens.

O órgão divulgou ainda que cerca de 85,7% das viagens foram realizadas com finalidade pessoal, e o lazer foi o principal motivo apontado, representando 38,7% delas, seguido por visita ou evento de familiares e amigos (33,1%).

&nbsp;

Tocantins registra aumento de 51% em viagens após a pandemia, diz IBGE

Cidades

Cidades - título

Matéria - Cidades- JTO

PESQUISA

O Brasil registrou 6.006 casos de covid-19 e 13 mortes em 24 horas, segundo o boletim epidemiológico divulgado neste domingo (8) pelo Ministério da Saúde. O total desde o início da pandemia é de 30.564.536 casos e 664.139 óbitos.Segundo o boletim, há 270.977 casos em acompanhamento e 29.629.420 pessoas se recuperaram da doença, o que corresponde a 96.9% dos contaminadose .As informações deste domingo não incluem dados atualizados do Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins. O Mato Grosso do Sul não atualizou o número de óbitos.EstadosSão Paulo é a unidade da Federação com maior número de casos (5,42 milhões) e de mortes (168,33 mil). No número de casos, o estado do Sudeste é seguido por Minas Gerais (3,36 milhões) e pelo Paraná (2,47 milhões). Os menores números de casos foram registrados no Acre (124.969), em Roraima (155.525) e no Amapá (160.400).No número de óbitos, o segundo e terceiro estados com mais mortes são Rio de Janeiro (73.543) e Minas Gerais (61.377). Os menores números estão no Acre (2.002), no Amapá (2.132) e em Roraima (2.151).VacinaçãoO Ministério da Saúde informou que foram aplicadas 418,81 milhões de doses de vacina contra a covid-19 no Brasil, sendo 175,16 milhões de primeira dose, 155,72 milhões de segunda dose e 4,84 milhões de doses únicas.Também foram aplicadas 77,57 milhões doses de reforco, 2,13 milhões de segundas doses de reforço e 3,37 milhões de doses adicionais.

Covid-19: Brasil tem 6.006 casos e 13 mortes em 24 horas

Vacinas contra Covid-19, influenza e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), serão aplicadas neste final de semana no Ônibus da Saúde que ficará estacionado em quatro pontos da cidade. Neste sábado (7), das 8 às 12 horas, as equipes de vacinadores da Secretaria Municipal da Saúde (Semus) vão atender no Busão da saúde. O Veículo ficará estacionado na Avenida Tocantins, em Taquaralto, ao lado das Lojas Economia; e no Centro de Ensino Médio Castro Alves na Arno 32 (305 Norte). Das 13 às 19 horas, os vacinadores vão administrar as vacinas no Capim Dourado Shopping. No domingo (8), das 8 às 12 horas, mais uma vez, a ação será na Feira do Jardim Aureny I.&nbsp;Para receber a vacina nos locais já mencionados, basta comparecer munido dos documentos pessoais (RG e CPF), cartão de vacina e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). As doses dos imunizantes da Covid-19 estão liberadas para o público a partir dos 12 anos de idade.A vacinação contra a gripe, por sua vez, está liberada para a população acima de 60 anos, crianças de seis meses a quatro anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas até 45 dias pós-parto, indígenas, professores, portadores de doenças crônicas, pessoas com deficiência permanente, trabalhadores do transporte coletivo, caminhoneiros, trabalhadores portuários, forças de segurança, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.&nbsp;A vacina da tríplice viral, por sua vez, é voltada para trabalhadores da saúde e crianças de seis meses a quatro anos de idade.&nbsp;&nbsp;

Vacinação contra Covid-19, influenza e tríplice viral segue neste final de semana no Busão da Saúde

Inovar na pandemia da Covid-19 e criar um cenário que fosse capaz de motivar os alunos a terem vontade de estudar, sem sombra de dúvidas se tornou um desafio para a educação no País. Com tantas incertezas, escolas e professores tiveram que criar um jeito diferente de atrair a atenção dos alunos no meio do caos e fazer que eles não desistissem dos estudos e continuassem acreditando no saber. Motivada por este desafio, a professora Ionara Miranda da Cunha promoveu, a partir de seu projeto Vaga-lumes, um novo sentido na vida de muitos estudantes. Ela é professora de Língua Portuguesa e Projeto de Vida do Centro de Ensino Médio Paulo Freire, em Araguaína, escola pública de Ensino Médio Integral&nbsp; (EMI).&nbsp;Segundo a educadora, a iniciativa ocorreu por meio de rodas de conversas e palestras presenciais e online. O objetivo era alcançar todos os estudantes da escola, compreendendo seus contextos sociais e dificuldades. A iniciativa, que recebeu destaque nesse período, ocorreu dentro da disciplina Projeto de Vida. “A ideia era alertar e conscientizar&nbsp; os estudantes sobre a importância da inteligência emocional e das habilidades socioemocionais para torná-los mais confiantes, motivados, compreensivos em suas relações interpessoal e intrapessoal. E dessa forma,&nbsp; conseguir&nbsp; encarar situações difíceis com mais facilidade e criatividade , e assim possuindo grande capacidade de superação”, afirmou a professora ao Jto.Bastantes afetados com a pandemia da Covid-19, Ionara lembra que alguns estudantes não queriam mais sonhar e muito menos desenvolver o seu projeto de vida, pois foram afetados pelas incertezas que o momento trouxe à vida de todos.&nbsp;Então como incentivo, a professora afirma que no primeiro momento realizou rodas de conversas com os estudantes sobre temas escolhidos por eles por meio de votação on-line que era enviada ao grupo do Projeto de vida pelo Google formulário. Após as rodas de conversas, ela gravou um podcast com os estudantes, onde eles falavam sobre a construção do seu projeto de vida. “Então para continuar motivando eles a participarem das rodas de conversas, os estudantes recebiam ao final dos bimestres o selo digital Protagonismo em Ação como forma de reconhecimento pelo esforço e então a foto dos estudantes e o selo digital eram divulgados nas redes sociais da escola e da disciplina ProjetodeVida”.Contudo, a partir da evolução dos trabalhos de mobilização, a professora explica que a escola passou a promover palestras com temas propostos pelos alunos, como autoestima e autoconhecimento, aspectos diretamente ligados aos Projetos de Vida, e outras atividades, como círculos de paz com as facilitadoras da Justiça Restaurativa, método que busca, quando possível e apropriado, realizar o encontro entre vítima e ofensor. “Com o passar do tempo os estudantes começaram a ficar mais seguros e assim gravei vídeos deles e tudo isso motivava eles a quererem continuar com a iniciativa”.O projeto que revolucionou a vida dos alunos do Centro de Ensino Médio Paulo Freire ganhou destaque nacional e também, segundo a educadora, reduziu o abandono escolar. “Fiquei muito grata e feliz por ter contribuído para o desenvolvimento socioemocional e&nbsp; construção do projeto de vida dos meus alunos durante um cenário incerto onde os estudantes encontravam- se desmotivados e sem perspectiva de um futuro melhor”, finalizou.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Ensino Médio Integral&nbsp;&nbsp;Conforme dados do Instituto Sonho Grande, em todo País,&nbsp; uma em cada cinco escolas públicas de Ensino Médio são de Ensino Médio Integral (EMI), totalizando cerca de 4301 escolas e 960 mil estudantes. A modalidade apresentou crescimento exponencial no último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).&nbsp;Segundo o instituto, o EMI possui uma proposta pedagógica multidimensional, que se conecta à realidade dos jovens e busca proporcionar o amadurecimento do indivíduo, com o objetivo de prepará-lo não só para o mercado de trabalho ou para o vestibular, mas também para a vida.&nbsp;&nbsp;&nbsp;