Os ministros das Finanças da zona do euro rejeitaram o pedido de Atenas de ajuda emergencial e o país não realizou um pagamento de 1,55 bilhão (US$ 1,74 bilhão) ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que vencia nesta terça-feira. Os bancos gregos seguem fechados, após o Banco Central Europeu (BCE) congelar o nível de financiamento emergencial disponível para eles.
Nos principais bancos dos EUA, porém, a situação segue controlada, por ora. As ações dos seis maiores bancos norte-americanos subiram nesta terça-feira, acompanhando os índices acionários.
Parte da resposta fruto de anos de expectativa de que algo do tipo pudesse ocorrer. Os temores de que o governo e as companhias gregos não conseguissem pagar dívidas nos últimos anos levou grandes bancos dos EUA e da Europa a reduzir seus montantes de dívida grega.
O Bank of America, o Citigroup, o J.P. Morgan e o Morgan Stanley reduziram sua exposição somada a menos de US$ 2 bilhões, de US$ 3,75 bilhões há três anos, segundo o Office of the Comptroller of the Currency. "Os bancos tiveram cinco anos para reduzir sua exposição direta à Grécia", diz o analista Pri de Silva, da CreditSights.
Ainda que os efeitos indiretos possam ser dolorosos nos próximos trimestres, os acionistas dos bancos não parecem muito preocupados. O índice KBW Bank das ações dos grandes bancos norte-americanos caiu 2% desde o início da semana, em linha com a queda de 1,8% no índice S&P 500. Fonte: Dow Jones Newswires.
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