Uma pesquisa do órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) realizou uma pesquisa de preços em 10 açougues da capital, nesta quarta-feira, 17. Foram pesquisados 35 tipos de carnes entre bovinas, suínas, frango, linguiças e peixes. A maior variação encontrada chega a 128,76% nos preços da coxa e da sobrecoxa de frango, vendida entre R$ 6,99 e R$ 15,99.

A segunda maior diferença de preço foi encontrada na linguiça suína, comercializada entre R$ 17,99 e R$ 39,90. A diferença no valor é de 121,79%. Já a terceira maior diferença foi de 119,48%, encontrada na linguiça mista, comercializada entre R$ 14,99 a R$ 32,90, revela a pesquisa do Procon.

Nos cortes bovinas, a costela mindinha foi o item que apresentou maior variação de 50,03%, o menor preço encontrado foi R$ 17,99 e o maior R$ 26,99.

Entre os cortes de suíno, o pernil dianteiro e traseiro com osso foram os itens que apresentaram maior variação de 47,09%, o menor preço encontrado foi R$ 16,99 e o maior R$ 24,99.

Entre os pescados, o quilo do tambaqui foi o que apresentou maior variação de 38,91%, vendido entre R$ 17,99 e R$ 24,99. 

O superintendente do Procon Tocantins, Rafael Pereira Parente, disse por meio da assessoria que “esse trabalho é feito constantemente pelos fiscais para garantir que o consumidor tenha a opção de economizar. Fica claro como é possível fazer economia quando pesquisamos os preços”, destacou.

Os açougues, supermercados e comerciantes de carne em geral do estado são obrigados a expor, em local visível, de forma clara e legível aos consumidores, a razão social, o nome de fantasia, o telefone, o endereço e o número da inspeção do frigorífico fornecedor dos produtos expostos à venda, bem como o prazo de validade do produto, alertou o órgão.

A exigência da nota fiscal ou cupom fiscal é fundamental para formalizar possíveis reclamações ou denúncias no Procon.